Não faço parte duma associação para bichos e não pretendo entrar numa delas. Mas não me arrependo de ter parado naquele dia que começou como um "dia de cão" para o Xadu. Transtornou o meu dia, claro. Na hora não sabia como ligar com a situação. Dai, liguei para a Berenice, uma amiga (com poucos recursos mas que cuida dos cachorros abandonados) para ela me orientar. Ela nos levou para um canil que acabava de conhecer. A Miriam dona deste sitio me deu o telefone da Cintia e foi assim que a "chaîne de solidarité" [cadeira de solidariedade] se estabeleceu entre o Xadu, a Fernanda e o marido dela, o Carlos Eduardo.
O três se conheceram no canil ontem, sábado 13 de março, à tarde. A Fernanda e o Carlos Eduardo estavam pensando adquerir um quatro patas fazia tempo mas estavam esperando ir morar numa casa para concretizar este projeto. Vão se mudar no final do mês para esta casa de Ipanema. O Xadu jà foi logo embora naquele sábado com eles. Liguei hoje domingo de manhã para a Fernanda que disse "Para nós, o Xadu caiu do Céu. Ele é um pão de ló". Tomou banho, e está cheiroso. Està manhã, colocou uma gravata borboleta e jà foi passear com a nova familia. Final feliz!
Quando estarão na nova casa irei fazer uma visita para eles, tirarei fotos e mandarei noticias para todos.
Obrigada para "m'aider" (Mayday)!
Mayday é a chamada radiotelefônica de emergência ou socorro, versão anglicizada do francês m'aider ou m'aidez, que significa "venha me ajudar". Utilizada principalmente nas navegações marítimas e aeronáuticas, faz parte do Código internacional de sinais e do Código Fonético Internacional.
Bonjour! Meu nome é Xadu.. Me tiraram da minha
mãe e de meus irmãos (porque sei que nunca uma cadela abandonaria seus
filhotes).
Dizem que sou meio fox paulistinha e meio linguicinha.
Tenho 3 meses ,estou vermifugado e com a primeira vacina.
A alguns dias estava na orla do Guaiba entre o gigantinho e Ipiranga onde todos
os“ humanos” caminham e correm. Estava me arrastando com a ajuda das
minhas patas da frente pois às de atràs não estavam mais respondendo
(não sabia o porquê, so lembro que senti um choque muito forte). Com
todo as pessoas em volta, senhoras que pareciam do bem, e outras...,
pensei "elas vão me ajudar". Mas parecia que eu estava invisivel. Eu
gritava de dor e de sede, mas nada adiantava.
Mesmo assim, eu lutei para não cair no desespero e acabar abandonado e
morrendo no barranco. Por fim, uma biciclet parou e meu sofrimento
acabou.
Fui levado para uma casa de passagem e hoje já estou recuperado. Estou caminhando, quase pulando.
Estou a espera de uma familia que amarei e cuidarei de todas minhas forças; porque sou forte, sou um cão gaúcho.
XADOU!
CONTATOS: (51) 91 41 39 88
o e-mail é : ghislaine.bachmann@gmail.com.br. POA/RS
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